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Tecendo Letras

Tecendo Letras

07
Ago20

Meu bom José

João Victor Moura

Ó meu Bom José!
Hoje comemoramos seu dia!
Tu, que és esposo da Virgem Maria!
Pai de Jesus, que está vivo na Eucaristia,
Ora pro nobris!(Rogai por nós).

Vós que fostes o carpinteiro de Belém!
Vós que fostes a árvore abençoada por Deus!
Vós que fostes fiel ao Pai acolhendo seu chamado,
Ora pro nobris!(Rogai por nós).

Vós que fostes o chefe da Sagrada Família!
Vós que sendo chefe foste o protetor do Menino e da Virgem.
Vós que sustentastes a Sagrada Família a custas de marteladas,
Ora pro nobris.(Rogai por nós).

Nosso Santo!
Nosso exemplo de humildade!
Nosso exemplo de homem justo!
Nosso exemplo de obediência!
Nosso padroeiro!
Nosso intercessor!
Nosso bom José!
Rogai por nós que recorremos a vós!

19/03/2020

07
Ago20

Aluno de Deus

João Victor Moura

 

Um vaso em vossas mãos,
Senhor eu quero ser.
Um aluno do meu Pai,
É meu desejo ser.

Com esse pensamento na cabeça,
Eu me ponho a refazer.
Me auto-criticando,
Para que eu possa crescer.

Na messe do Senhor,
Um operário também quero ser,
Acolhendo seu chamado,
Vivendo seu querer.

 

23
Jul20

Ajudando Maria

João Victor Moura

Era uma noite fria, na janela eu estava.
 Visualizando o céu estrelado, e a pessoa que passava.
 Era uma pessoa triste, com sua face envermelhada.
 Trazia consigo uma mochila e a cabeça encapuzada...

 Cada vez mais perto de mim chegava.
 Quando chegou à minha frente, disse:
 - Não sou daqui!
 - Me dê abrigo, por favor...

 Sem reação eu fiquei.
 O que respondo para uma pessoa que nunca à encontrei?
 Processei novamente.
 Mas nada constatei...

 Sem opção tive que respondê-la, pois havia me dirigido atenção.
 - Não à conheço! Mas lhe abrigo por uma ocasião.
 Sua face mudou! Um sorriso se abriu.
 Ela me respondeu:
 - Vejo em você um humilde cidadão!
 
 Pedi para retirar o capuz ao entrar em minha casa.
 Era uma jovem sem vida! Precisando ser ajudada.
 Pedi para que ela se sentasse e ficasse à vontade.
 Ofereci alguns alimentos, para que ela se alimentasse...
 
 Comer bem ela comeu.
 Mas não sei oque aconteceu,
 Imediatamente o choro em seu rosto apareceu.
 Questionei o que era, para tentar ajudá-la. Uma resposta ela me deu:
 
-Sei de onde vim, mas não sei para onde vou.
 Essa vida de ir pra lá e voltar pra cá, dá um grande "chororo".
 Disse à ela:
 - E a sua família...?

 Ela me respondeu em algumas "palavrinhas":
 - Sinto saudades! Mas não tenho como os encontar.
 - Também não tenho dinheiro e  ninguém a me ajudar.

 Disse a ela:
 Seus famíliares moram aonde ?
 Ela me respondeu:
 - Foram morar com Deus! Neste mundo não resta ninguém! Só eu...

 Novamente respondi a ela:
 - Vou lhe ajudar.
 - Não pense que tem só você no mundo! Eu também estou aqui.
 Bem baixinho ela disse:
 - Obrigado por você existir...
 
 Ao passar dos tempos a menina se tornou adulta.
 E um trabalho apareceu.
 Conheceu um rapaz.
 Em casamento ele à prometeu...

 Quando saiu de minha casa, ela muito me agradeceu.
 Dizendo que me amava e que seu pai era eu...
 Chorando disse a ela:
- Obrigado pela companhia deste tempo em minha vida.
- Lhe desejo boa sorte para o resto de sua vida.

  Depois percebi, que era Jesus que havia passado por minha morada.
 De modo que ainda sentia, sua paz reinar por toda minha casa.
 E a menina Maria, havia sido ajudada.

03
Jul20

Mistério da água verde

João Victor Moura

Naquele lago de água verde.
Devido à chuva no sertão.
Surge uma dúvida muito grande:
Por que a água é verde no verão?

Pergunto aos amigos. Mas não sabem me responder.
Olho e analiso! Mas não entendo o porque.
Por que a água é verde no verão? Ninguém sabe me responder…

Fico imaginando o mistério da natureza!
Água verde ou o verde pairando sobre a água?
Não sei lhe responder!
Mas lhe digo uma coisa: É bonito de se ver.

Dá vontade de passar, com minha canoa a remar.
Fazendo mais poemas sobre água, tentando lhe desvendar.
Por que a água é verde no verão?
Uma resposta quero encontrar!

12
Jun20

Lembranças da infância que hoje se repetem

João Victor Moura

Na panela de pressão.
O feijão a cozinhar.
Mamãezinha cozinhando.
Para família alimentar.

O papai lá no serviço.
Chega às 11:00 para almoçar.
O filinho na escola.
Com o estômago a "roncar".

Todos juntos almoçando.
A comida simplesinha.
Agradecemos a Jesus menino.
Filho da Virgem Maria.

12
Jun20

Tramela de madeira

João Victor Moura

Aquela velha tramela
Impunha respeito em quem chegava.
Era apenas duas batidas na portas
E um: "Ô de casa".

Lá dentro se ouvia alguém dizer:
"Espera ai! Vou puxar a tramela".
Nossa! Como custava puxar algumas " tramelinhas".

Mas era bom!
Impunha respeito.
Não tínhamos medo.
Dormiamos sossegados.

Que saudades daquele tempo!
Da tramela de madeira...
Trancando a janela...
Hoje é raro de vê-la!
Mas lembro bem como era.

12
Jun20

Vida feliz

João Victor Moura

Que saudades da estradinha da roça!
Que saudades de passar na frente e abrir a porteira.
Que saudades de ir no curralzinho e observar tirar o leite.
Que saudades de tudo que a infância me proporcionou.

Hoje, estou longe da roça!
Não vejo mais curral!
Nem porteira para abrir.
Vejo é muito movimento!

-E a roça?
-A roça?
-A roça não se vê por aqui.
- Mas está em meu coração, não a deixo partir.

Mas mesmo assim acordo,
Com o galo a cantar,
Vivo, com o vento a soprar,
E durmo, com o gato a miar.

Meu jeito de viver é simples!
Do jeito que eu sempre quis.
Convivo com meus irmãos.
E tenho uma vida feliz.


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